O ozônio é um gás formado por três átomos de oxigênio e, muito embora venha sendo utilizado para várias doenças e condições há muito tempo, ainda não foram obtidas evidências de sua eficácia na maioria delas.
Além de incertezas quanto aos benefícios que o seu uso, em medicina, possa trazer, há indicativos de que efeitos colaterais indesejáveis podem ocorrer.
O ozônio introduzido no organismo de formas variadas (oral, retal, vaginal etc.) teria ação benéfica em condições clínicas as mais diversas, tais como câncer, processos inflamatórios, autismo e outras, mas, na verdade, o seu uso somente tem sido comprovadamente eficiente em determinados procedimentos odontológicos e estéticos.
Parece claro que, até o momento, o principal efeito do ozônio é acumular-se na atmosfera terrestre protegendo nosso planeta dos efeitos deletérios dos raios UV2.
Contra a posição adotada pela maioria das instituições médicas, inclusive pela ANVISA, recentemente o governo brasileiro autorizou o seu uso, como forma de tratamento complementar, pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Lamentável a decisão de oferecer esse método de tratamento complementar aos usuários do nosso SUS, enquanto tantas terapêuticas com evidências científicas de eficácia ainda não o são.