Acesso livre aos
capítulos do livro TEA

Lista de serviços
-
Capítulo 1 - História do autismo no mundoItem de lista 1
De onde vem o interesse pelo Autismo infantil? De onde vem essa curiosidade generalizada por parte do público em geral que não tem preparo e que busca, em revistas e artigos da internet, textos a respeito dessas crianças que se perderam no caminho da maturação do ser humano?
-
Capítulo 2 - Autismo e psicanálise no Brasil - História e desenvolvimentos
A análise de crianças, vista a princípio como uma aplicação da psicanálise à educação, ganhou estatuto próprio a partir da dialética que se estabeleceu entre os pontos de vista de Melanie Klein e Anna Freud sobre os processos de simbolização na infância e o uso de interpretações transferenciais no trabalho com crianças.
-
Capítulo 3 - TEA - Conceito e generalidades
O Autismo Infantil (AI) é uma condição que tem atraído a atenção de inúmeros pesquisadores interessados no estudo dos distúrbios do desenvolvimento que cursam com padrões atípicos de comportamento. Algumas peculiaridades fazem de pessoas com autismo e com condições a ele associadas um grupo com características marcantes e muito particulares, dentre as quais podemos citar as respostas inconsistentes aos estímulos, a tendência ao isolamento social, o perfil heterogêneo de habilidades e prejuízos, a presença de estereotipias, os distúrbios da comunicação etc.
-
Capítulo 4 - Diagnóstico diferencial psiquiátrico do Autismo Infantil
Em 1943, Kanner1 descreve, sob a denominação Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo, um quadro caracterizado por autismo extremo, obssividade, estereotipias e ecolalia, visualizando esse conjunto de sinais como uma doença específica, relacionada a fenômenos da linha esquizofrênica. Em 1956, continua a considerar esse quadro uma “psicose”, relatando que todos os exames clínicos e laboratoriais (da época) eram incapazes de fornecer dados consistentes no que se relacionasse a uma etiologia, e insistindo em diferenciá- lo de quadros deficitários sensoriais, como a afasia congênita e quadros ligados às oligofrenias.
-
Capítulo 5 - Genética e os Transtornos do Espectro do Autismo
A suposição da existência de fatores genéticos envolvidos na etiologia do autismo remonta à descrição original deste quadro clínico, em 1943, por Kanner . De fato, ao descrever os “distúrbios autísticos do contato afetivo”, o autor utiliza a palavra “inato” nas considerações etiológicas. Inato é o que está presente ao nascimento e, portanto, as causas genéticas devem ser consideradas.
-
Capítulo 6 - Neurobiologia dos Transtornos do Espectro do Autismo
As condições que fazem parte deste grupo, embora guardando certas singularidades, dividem sinais e sintomas semelhantes, embora com grande variabilidade fenotípica. Como já ficou claro em capítulos anteriores, as diferenças entre os vários Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) se referem, principalmente, à intensidade com que cada componente da síndrome se manifesta nos indivíduos afetados. Ao discutirmos os aspectos neurobiológicos, vamos tratar de todo o grupo em conjunto, deixando claro, quando necessário, que determinado aspecto se refere exclusiva ou principalmente a um dos TEA em particular.
-
Capítulo 7 - Neuroanatomia por imagem dos Transtornos do Espectro do Autismo
Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) são um conjunto heterogêneo de síndromes que incluem prejuízos nas interações sociais, deficiências na comunicação verbal e não verbal, limitação das atividades e interesses, e padrões de comportamento estereotipados.
-
Capítulo 8 - Condições associadas aos Transtornos do Espectro do Autismo
Em cerca de 30% a 65% dos indivíduos com TEA são identificadas associações com outras patologias . Esses números são bem superiores aos citados em artigos mais antigos, o que pode decorrer do fato de que, atualmente, há uma ten- dência a se investigarem mais a fundo esses casos.
-
Capítulo 9 - Autismo: Uma abordagem experimental
A medicina experimental possibilitou grandes avanços na compreensão dos processos fisiológi- cos e fisiopatológicos da condição humana ao empregar modelos animais em roedores e em primatas não humanos. Os modelos são divididos em três categorias: homólogos, isomórficos e de equivalência. As três categorias são úteis para o estudo de doenças neurológicas e psiquiátricas.
-
Capítulo 10 - Epidemiologia e Transtornos Globais do Desenvolvimento
A epidemiologia é uma disciplina voltada aos estudos dos determinantes e das condições de ocorrência de doenças , com base em fundamentos quantitativos. Pode-se afirmar que é focada em doenças e agravos à saúde, visando formas de intervenção e controle, contando com a colaboração de diversas áreas do conhecimento, com destaque para a área da saúde .
-
Capítulo 11 - Avaliação clínica de crianças com TEA
Por definição, as vulnerabilidades de indivíduos com TGD variam de acordo com a evolução das áreas de desenvolvimento. Por isso, para avaliar adequadamente as áreas de demanda, é imprescindível uma abordagem compreensiva do desenvolvimento que não envolva apenas a avaliação dos seus múltiplos aspectos, mas que, sobretudo, permita o entendimento de como os diferentes domínios do desenvolvimento estão interligados uns aos outros .
-
Capítulo 12 - Psicologia e os Transtornos do Espectro do Autismo
O desenvolvimento do ser humano pode ser descrito como um processo que se inicia no ato da concepção e termina com sua morte. Com sua dotação genética e interagindo com sua circunstancialidade envolvente, o recém-nascido se inicia em um trajeto do desenvolvimento, que será único. Nesse processo de desenvolvimento podem ocorrer falhas, de etiologias variadas, muitas vezes múltiplas, de causalidade não linear, determinando um trajeto diferente daquele mais frequente que a cultura e a sociedade nomeiam de normal. Sintomas aparecem, sinalizando que existe algo de atípico com o processo do desenvolvimento.
-
Capítulo 13 - Linguagem e Comunicação noTranstornos do Espectro do Autismo
Os quadros de Autismo Infantil e Síndrome de Asperger são complexos e variados em suas manifestações, uma vez que os sinais de alterações no desenvolvimento não são uniformes entre os indivíduos e mudam ao longo da vida, sob influência de habilidades cognitivas e oportunidades de intervenção. Tais quadros são diagnosticados com base em desvios de desenvolvimento, especialmente da comunicação e da linguagem, identificáveis antes dos 3 anos de idade. Nas proposições dos manuais de diagnóstico são descritas alterações qualitativas do desenvolvimento de interação social e de comunicação e restrição de interesses e atividades.
-
Capítulo 14 - Avaliação de linguagem nos Transtornos do Espectro do Autismo
A avaliação clínica de linguagem é uma das etapas do processo que envolve a atuação da Fo- noaudiologia, e são imprescindíveis o conheci- mento e o uso de ferramentas técnicas especifica- mente ligadas à Fonoaudiologia e à comunicação humana. Nos casos dos Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), é de extrema importância a avaliação de linguagem, uma vez que, nesses quadros, a linguagem é um aspecto notadamente comprometido.
-
Capítulo 15 - Psicofarmacoterapia nos Transtornos Globais do Desenvolvimento
Atualmente, cerca de um terço dos indivíduos autistas usa alguma droga para os sintomas do Autismo Infantil ou para problemas psiquiátricos e comportamentais associados, mas esses tratamentos são de fato efetivos para apenas alguns sintomas.
-
Capítulo 16 - A intervenção psicológica
A intervenção psicológica para os portadores dos TEA tem indicações específicas. Essas indicações ganharam especificidade com a mudança na concepção do autismo a partir dos anos 1970, como descreveu Araujo . Assim, com a publicação do livro de Edward Ritvo , Autism: diagnosis,current research and management, em 1976, e do livro de Michael Rutter e Eric Schopler, Autism: a reappraisal of concepts and treatment, em 1978, a concepção do autismo, como uma síndrome comportamental de um quadro orgânico, começou a ser difundida pelo mundo. Em consequência, iniciou-se uma mudança na abordagem do autismo, até então classificado como psicose infantil.
-
Capítulo 17 - Condutas terapêuticas em linguagem e comunicação
Nos últimos anos, em nosso meio, observamos
diagnósticos e proposições de intervenção para os
1,2 TEA mais precisos e em crianças mais jovens .
Equipes de profissionais da saúde e da educação têm estado mais alertas às alterações qualitativas do desenvolvimento da criança nos dois primeiros anos de vida. Descrições de pais sobre alterações ou atrasos no surgimento da fala associados a atividades exploratórias, lúdicas e sociais inco- muns têm sido mais bem valorizadas como indica- tivos de desvios no processo de desenvolvimento desde a primeira infância.
-
Capítulo 18 - Comunicação Alternativa
O prejuízo na comunicação é um dos comprometimentos que caracterizam os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Além desse, observam-se, também, a dificuldade na interação social, a ocorrência de comportamentos repetitivos e interesses restritos . Os quadros sintomáticos nos TEA são heterogêneos, pois as características essenciais desses transtornos aparecem em diferentes graus em cada indivíduo. Assim, o grau de comprometimento na comunicação também é variável. Os prejuízos comunicativos podem relacionar-se tanto à comunicação verbal quanto à não verbal, e são observadas alterações na utilização de gestos, expressões, contato ocular e posturas corporais com valor comunicativo.
-
Capítulo 19 - Terapias alternativas e controversas
Levando-se em conta a severidade dos TEA, seu aspecto crônico, a impossibilidade de “cura”, o elevado custo dos tratamentos muldisciplinares habitualmente indicados, e os resultados limitados que podem proporcionar, é compreensível a crescente busca por procedimentos variados que são propostos sem que tenham sido demonstradas evidências definidas sobre a sua real eficácia.
-
Capítulo 20 - O método TEACCH
A concepção de que qualquer intervenção deve
ser centrada na pessoa é a base deste modelo.
Criado em 1964 na Divisão de Psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte a partir de pesquisas na área do autismo
desenvolvidas inicialmente pelo Dr. Eric Schopler (Figura 1), constitui-se atualmente na metodologia adotada pelos setores públicos da saúde e da educação daquele estado, nos Estados Unidos, para sujeitos com algum transtorno do espectro do autismo (TEA) e seus familiares. Isso equivale a mencionar que a divisão TEACCH é responsável pela criação de mais de 300 salas de aulas para pessoas com TEA, e que a utilização dessa meto- dologia se estende para todos os continentes do mundo. Também foi a sede, tendo o Dr. Eric Schopler como editor, do The Journal of Autism and Developmental Disorders por mais de 30 anos.
-
Capítulo 21 - Análise Aplicada do Comportamento - ABA
O presente texto pretende demonstrar como a Análise Aplicada do Comportamento pode contribuir, de forma teórica e prática, para a inclusão escolar de crianças com diagnóstico de Autismo. Para tanto, inicialmente apresentaremos a visão skinneriana de educação e, logo em seguida, discutiremos como essa visão permeia o Modelo de Inclusão escolar que seguimos. Destacaremos como a Intervenção Comportamental Individualizada participa desse modelo e contribui para uma inclusão efetiva. Também enfatizaremos qual o papel do analista do comportamento em cada passo do planejamento da inclusão e as parcerias que precisam ser estabelecidas para garantir um trabalho completo. Ao final, questionamos o termo inclusão dentro desse modelo prático e dessa abordagem teórica.
-
Capítulo 22 - Integração Sensorial nos Transtornos do Espectro do Autismo
A teoria de Integração Sensorial (IS), desenvolvida pela Terapeuta Ocupacional Anne Jean Ayres, foi pioneira em elucidar pressupostos sobre a relação entre processamento sensorial, comportamento, aprendizagem e desenvolvimento.
-
Capítulo 23 - Representação cinematográfica dos Transtornos do Espectro do Autismo Write a description for this list item and include information that will interest site visitors. For example, you may want to describe a team member's experience, what makes a product special, or a unique service that you offer.